Foto: Rui Porto Filho
Gastronomia e venda de brinquedos estão entre as opções para moradores, visitantes e turistas
Mais do que entretenimento, a Vila do Papai Noel, na Praia Campista, também representa uma forma de desenvolvimento no município. A programação, que vem atraindo crianças, jovens e adultos, prossegue até o dia 15 de janeiro, levando animação, brilho no olhar, encanto e satisfação não apenas para os visitantes, mas para os comerciantes informais, que estão atuando em uma das áreas que se tornou mais movimentadas de Macaé.
Na comercialização de alimentos, bebidas e até objetos, os comerciantes informais estão comemorando a oportunidade de poderem trabalhar na área e também enaltecem o movimento das vendas, que de acordo com registros, está sendo muito expressivo.
Com a autorização da Coordenadoria de Fiscalização de Posturas e munidos de carteira, eles veem na Vila do Papai Noel uma forma significativa de aumentar a renda familiar. É o caso do comerciante informal Ébio Ferreira Rodrigues, que há 23 anos vende churrasquinho, salgadinhos e caipidrink. A atividade, que se tornou familiar, envolve a filha e outros parentes, como o sogro, é motivo de orgulho para ele, que comemora poder atuar integralmente no município.
Morador do Sol & Mar, ele destaca que após o período delicado da pandemia de Covid-19, este ano é que os comerciantes informais estão começando a “respirar” profissionalmente. “Tivemos dois auxílios concedidos pela prefeitura. Também foi possível trabalhar na festa da Copa do Mundo e na programação do Natal Solidário. Buscamos fazer tudo de acordo, seguindo a lei. Estamos com a expectativa de 2023 também ser assim, pois vão acontecer muitas programações”, cita Ébio.
"Durante anos tínhamos que trabalhar em outras cidades para poder ganhar nosso dinheiro. Agora tudo está diferente. Consegui uma renda significativa na Vila e nos Cavaleiros. Paguei minhas pendências e até comprei presente para os netos. Estamos animados. Só agradecemos", conta Ébio, de 61 anos, que tem dois filhos e sete netos.