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O evento é uma iniciativa do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica).
A Secretaria Adjunta de Defesa Civil de Macaé participou nesta segunda-feira (04), em Brasília, do Seminário Nacional sobre Redução de Riscos de Desastres (RDD) e da apresentação do Projeto SABO, promovido pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. O evento é uma iniciativa do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), em parceria com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica).
Durante a atividade, voltada aos agentes municipais e estaduais de defesa civil, foi possível conhecer como é tratada a gestão de riscos no Japão e os esforços do Governo Brasileiro para atendimento ao desastre ocorrido em maio deste ano, no Estado do Rio Grande do Sul.
O secretário Adjunto de Defesa Civil de Macaé, Joseferson Florêncio, que representou o município no encontro, destacou a ação do projeto SABO, que prevê o planejamento do desenho da instalação, da gestão, construção, compreensão dos métodos de manutenção, criação e disseminação de manuais técnicos relacionados à estrutura SABO. A iniciativa inclui, ainda, a construção experimental de barragens do tipo “SABO” – do japonês “sa” (“sedimento”) e “bo” (“proteção”) –, consistem em estruturas, usualmente feitas de concreto, empregadas para a captura de sedimentos e demais sólidos oriundos de fluxos de detritos.
Segundo Joseferson, a cidade de Nova Friburgo, no Estado do Rio de Janeiro, será o primeiro município-piloto, onde será construída a barragem de contenção do tipo SABO. “Este encontro é fundamental para discutirmos e pensarmos alternativas de prevenção eficazes, principalmente num momento onde de mudanças climáticas. Nosso município possui uma importante bacia hidrográfica, então é fundamental conhecer essas novas estratégias e seus resultados para entender o que se aplica em nossa cidade. Essas barragens normalmente são posicionadas a montante de áreas de risco a serem protegidas, podendo, também, ser inseridas em posições diversas na bacia”, explica o secretário.